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Otoplastia

Cirurgia que reduz o ângulo entre as orelhas e a cabeça.

OTOPLASTIA

A correção das “orelhas de abano” é aconselhada na idade pré-escolar, evitando-se os problemas psicológicos para a criança na escola, onde geralmente é rotulada com vários apelidos depreciativos. O objetivo principal é reduzir o ângulo entre as orelhas e a cabeça e, secundariamente em alguns casos, o tamanho dos pavilhões auriculares pode ser ajustado. São casos em que as orelhas se posicionam de forma muito aberta nas laterais da cabeça, podendo também não apresentar os contornos cartilaginosos de uma orelha normal. Para alcançar este objetivo, iniciamos a avaliação do paciente com um estudo aprofundado das características e proporções faciais. Na maioria dos casos não há necessidade de internação, sendo permitido ao paciente retornar às suas atividades rotineiras prontamente.

OBJETIVOS:

O objetivo dessa cirurgia é posicionar corretamente as orelhas, posicionando as cartilagens de forma correta, retirando o excesso de pele atrás da orelha, moldando, assim, os detalhes de seu contorno, além de promover um aspecto psicológico saudável na criança, melhorando assim a sua autoestima e seu aspecto estético perante a sociedade.

TÉCNICA:

As técnicas da otoplastia variam de acordo com cada paciente. Existem atualmente dezenas de técnicas para esse tipo de cirurgia. A melhor técnica a ser empregada será aquela que for a mais adequada ao paciente.

RESULTADOS:

Geralmente, à partir do 7º dia ocorre a retirada dos curativos, e a partir do 2º mês as orelhas assumem um aspecto definitivo. É importante ressaltar que uma leve assimetria das orelhas é totalmente normal, inclusive nas pessoas que não apresentam imperfeições estéticas e que nunca se submeteram a cirurgia.

PERÍODO DE INTERNAÇÃO:

Geralmente 12 a 24 horas.

ANESTESIA:

Local ou geral.

TEMPO CIRÚRGICO:

Geralmente entre 1 hora e 30 minutos a 2 horas.

CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS:

– Lavar diariamente o rosto, principalmente as orelhas, 48 horas antes da cirurgia com sabonete antisséptico.

– Manter jejum completo, inclusive de água, nas 8 horas que antecedem a cirurgia.

Levar para a clínica somente objetos de uso pessoal e roupas leves, de preferência abotoadas na frente.

O paciente operado deverá ser auxiliado por um acompanhante no retorno ao lar.

PÓS-OPERATÓRIO:

Em nossa rotina, retiramos o curativo no dia seguinte, fazemos nova assepsia e novamente cobrimos com gazes e faixa de Crepom, que será mantida por 7 dias. Após este período, será então retirada por completo. Em seguida o paciente deverá utilizar uma faixa de tenista durante um período de 30 dias para modelar as orelhas.

RETIRADA DOS PONTOS:

Entre o 7º e o 14º dia.

INSTRUÇÕES DOMICILIARES:

– Manter a cabeceira do leito elevada, evitando dormir de lado ou de bruços.

– A dieta deve ser balanceada, rica em líquidos, fibras, proteínas e vitaminas e pobre em açúcares e gorduras. Procurar ingerir bastante água.

– Evitar ambientes quentes ou empoeirados.

– Manter as orelhas protegidas, evitando traumatismos.

– Evitar movimentos de abaixar e levantar a cabeça bruscamente.

– O uso de óculos deve ser feito com cuidado até a total consolidação dos tecidos operados.

– A retirada do curativo será feita no 2º dia de pós-operatório e este será substituído pela faixa modeladora.

– Caminhadas e exercícios leves estão permitidos após 15 dias.

– Adultos geralmente retornam ao trabalho após 3 a 5 dias e as crianças, às suas atividades em torno de uma semana após o procedimento, devendo evitar recreação mais intensa.

– Exposição ao sol após 30 dias, com uso de bloqueadores solares.

– Manter a faixa de tenista ou de bailarina por 1 mês.

– Não dormir por cima da orelha no pós-operatório.

COMUNICADO IMPORTANTE:

Diante das variações técnicas que existem para a Otoplastia, é importante uma boa avaliação com o cirurgião plástico para definir a técnica mais adequada para cada caso. É importante ressaltar que os cuidados no pós-operatório, bem como a reação do organismo à cirurgia são determinantes para o resultado final satisfatório do procedimento. O risco de complicações ou intercorrências como: seroma, hematoma, infecção, fibroses, quelóides, embolia dentre outras, podem ser de 1 a 3% independente da técnica empregada.

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Clínica Edilson Pinheiro – Cirurgia Plástica em Fortaleza

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Fone: +55 (85) 3215 45 25

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